quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Heurt

Tem alguém aí?
Alguém que ouça meu clamor?
Alguém que conheça minha dor?
Salva-me!
Não consegues mais ver o vazio de meu olhar?
A súplica em meu chamar?
Deixaste minha vida vazia...
Torna-te à minha alma!
Imploro...
Ignora meu vazio, me deixe em torpor...
Larga a minha face ante o desespero
Prova do sabor, de me ver partir...
Ainda estás aí?



sábado, 15 de novembro de 2014

Celestial

Preexistência findada, ao infinito pesar.
Preencho a existência com a vaga essência do teu olhar...
Onde está o fulgor de tua alma vivaz?
Fazer-te feliz, não sou mais capaz?
Preenche minhas feridas, com dor
Sara minhas chagas de amor.
Fere minha alma com teu existir
Pois por amor, assim te faço permitir.